Doença, que não tem cura, pode ser controlada por meio de diversos tratamentos. A terapia é indicada conforme avaliação de alguns fatores.
A degeneração macular é uma doença que afeta uma parte da retina chamada mácula, uma pequena região no centro da retina que permite que uma pessoa possa ver detalhes. A doença leva à perda progressiva da visão central — o que pode dificultar a realização de tarefas como ler e dirigir —, embora a visão periférica permaneça normal. Ela é a causa mais comum de perda da visão em pessoas acima de 50 anos.
Quero tratar a degeneração macular!
Existem dois tipos de degeneração macular: a seca e a úmida. A primeira é a forma mais comum, causada pelo envelhecimento e desgaste dos tecidos da mácula, e normalmente afeta menos a visão do que a degeneração macular úmida. Nela, a perda da visão ocorre de maneira lenta, ao longo dos anos.
Já a degeneração macular úmida é menos comum — ocorre em cerca de 20% dos casos da doença. Nela, vasos sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina, ocasionando vazamento de líquido ou sangue, o que distorce a visão central. Essa forma de degeneração macular progride rapidamente e pode causar perda substancial da visão central.
Fatores de risco da degeneração macular
Os principais fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da degeneração macular, além da idade (ter mais de 50 anos), são:
- Dieta rica em gordura saturada (encontrada em alimentos como carne, manteiga e queijo);
- Obesidade;
- Exposição à luz solar;
- Tabagismo;
- Pressão alta;
- Histórico familiar de degeneração macular;
- Doenças cardiovasculares;
- Altos níveis de colesterol;
- Pessoas brancas têm um risco maior de desenvolver degeneração macular.
Como é realizado o diagnóstico?
Para diagnosticar a degeneração macular, o oftalmologista pode solicitar uma série de exames, como:
- Exame de fundo de olho;
- Angiografia fluoresceínica;
- Tomografia de coerência óptica;
- Teste da acuidade visual;
- Grade de Amsler.
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A degeneração macular tem cura?
A degeneração macular não tem cura, pois não há tratamento capaz de reverter o dano macular. Os tratamentos existentes visam conter o avanço da doença e, em alguns casos, melhorar a visão.
Tratamento para degeneração macular
O tratamento para degeneração macular depende do estágio e do tipo da doença. Atualmente, não há tratamento para degeneração macular precoce. Nesse caso, é indicado apenas acompanhamento médico com a realização periódica de exames oftalmológicos. Ter uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regularmente e parar de fumar pode ajudar no controle da doença.
Nos demais casos, o tratamento inclui:
Suplementos nutricionais
Os suplementos nutricionais compostos por vitaminas e minerais são indicados como tratamento para degeneração macular intermediária em um ou em ambos os olhos. Com eles, é possível evitar que a doença evolua para a forma tardia (severa). Caso a doença tenha afetado apenas um olho, os suplementos podem retardar o aparecimento de degeneração macular no outro olho.
Injeção intravítrea
Esse tratamento para degeneração macular ajuda a reduzir o número de vasos sanguíneos anormais presentes na retina, além de evitar seu vazamento, preservando a visão do paciente. O tratamento é realizado com a injeção de medicamentos antiangiogênicos dentro do olho com uma agulha fina. Na injeção intravítrea, geralmente são necessárias, no mínimo, três aplicações com intervalo de um mês entre elas.
Cirurgia a laser
Este tipo de tratamento para degeneração macular consiste na emissão de um feixe de luz laser sobre os vasos sanguíneos anormais. Isso reduz o número de vasos e retarda seu vazamento, evitando a progressão da doença e preservando a visão do paciente.
Qual profissional realiza o tratamento para degeneração macular?
No caso de ocorrência de perda da visão central (o sintoma mais comum da degeneração macular), o paciente deve procurar por um oftalmologista, o especialista no diagnóstico e no tratamento de doenças que afetam a visão.
É fundamental que o tratamento para degeneração macular seja individualizado, baseado nas características específicas da doença e nas necessidades do paciente. Além disso, o acompanhamento regular com um oftalmologista especializado é fundamental para monitorar a doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
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Fontes: