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Catarata
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença ocular é caracterizada pela opacificação da lente natural do olho

A catarata é uma doença ocular em que a lente natural do olho, que é transparente e permite a passagem de luz para a retina, torna-se opaca e turva, afetando a visão. Isso causa dificuldades em enxergar objetos, ler e realizar atividades cotidianas. Neste conteúdo, falaremos sobre os principais tipos, sintomas e causas dessa doença. Boa leitura!

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Tipos de catarata

Existem sete principais tipos de catarata conhecidos na atualidade, cada qual com suas particularidades. É importante conversar com o seu médico a respeito dos sintomas e fatores de risco, para que o melhor tratamento seja prescrito.

Catarata relacionada à idade

É a forma mais comum de catarata e ocorre devido ao envelhecimento natural do olho. Com o tempo, a lente natural do olho se torna menos flexível e mais densa, tornando-se opaca.

Catarata congênita

É uma condição que afeta bebês e ocorre quando a lente do olho não se desenvolve corretamente durante a gravidez.

Catarata secundária

É uma forma da doença que se desenvolve como resultado de outra condição ocular, como uveíte, glaucoma ou outras condições sistêmicas, como o diabetes, uso crônico de corticoides, tabagismo.

Catarata traumática

Este tipo se desenvolve após uma lesão no olho, como um golpe forte ou um ferimento penetrante. Normalmente se desenvolve após acidentes de trânsito, agressões ou lesões adquiridas na prática de esportes.

Catarata nuclear

É uma catarata que afeta a parte central (núcleo) da lente natural do olho, sendo considerada muito comum em pacientes idosos. Pode causar uma sensação de melhora da visão para perto devido uma alteração do índice de refração do cristalino, que provoca um aumento do grau de miopia deste paciente.

Catarata cortical

A doença afeta a parte externa (córtex) da lente natural do olho, geralmente começando na periferia e progredindo em direção ao centro.

Catarata subcapsular posterior

Trata-se de uma catarata que se desenvolve na parte de trás da lente natural do olho, geralmente em pessoas com diabetes ou que tomam certos medicamentos por longos períodos, como os corticoides.

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Sintomas

Os sintomas da catarata podem variar de pessoa para pessoa e depender do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sinais mais característicos podem ser elencados abaixo:

  • Visão embaçada ou turva;
  • Sensação de que há um véu sobre o olho;
  • Dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz;
  • Dificuldade em ler e realizar atividades que exigem visão de perto;
  • Visão dupla em um olho;
  • Alteração na percepção das cores;
  • Necessidade de mudar com frequência a prescrição dos óculos;
  • Dificuldade em dirigir, principalmente à noite.

Causas e fatores de risco

A catarata pode ser causada por diversos fatores, a começar pelo envelhecimento natural do olho e pelo acúmulo de proteínas na lente natural ocular. A exposição prolongada aos raios ultravioletas também pode danificar a lente natural do olho, aumentando as chances do desenvolvimento da doença. O tabagismo também pode acelerar a formação de catarata.

Também é preciso reforçar que pacientes com diabetes, em geral, apresentam uma progressão mais rápida da catarata, bem como uma chance mais elevada de desenvolvê-la em uma faixa etária mais precoce. O aumento da prevalência da doença ocular em diabéticos pode acontecer em razão da hiperglicemia, que modifica as proteínas cristalinas, provocando uma opacificação do cristalino.

O uso prolongado de esteroides, realidade de pessoas que fazem tratamento contra asma brônquica e lúpus, por exemplo, é um fator preponderante para o surgimento da doença ocular. Por fim, o trauma ocular, resultado de acidentes, agressões ou incidentes durante a prática de atividades físicas, por exemplo, também pode facilitar no processo de desenvolvimento da catarata.

Diagnóstico

O diagnóstico da catarata é realizado por um oftalmologista através de um exame oftalmológico completo. Durante o teste, o médico irá avaliar a visão do paciente, a presença de sintomas, o histórico médico e realizará um exame físico dos olhos.

Alguns dos métodos avaliativos mais comumente solicitados pelos oftalmologistas são o teste de acuidade visual, útil para avaliar a clareza da visão a diferentes distâncias, e o exame de refração, cuja principal finalidade é medir a refração da luz nos olhos e determinar a necessidade de correção óptica.

A biomicroscopia também pode ser solicitada. Este exame avalia a saúde da córnea, do cristalino, da retina e das estruturas oculares internas. O médico pode ainda solicitar o teste de sensibilidade ao contraste, com o propósito de avaliar a habilidade de distinção de objetos em distintos níveis de iluminação.

Tratamento

O tratamento da catarata depende da gravidade da condição. Em casos leves, pode ser recomendado o uso de óculos de grau para melhorar a visão, porém, em quadros mais críticos, pode ser necessário realizar a cirurgia de remoção da catarata.

A cirurgia de catarata é um procedimento seguro e eficaz que envolve a remoção da lente natural do olho danificada e a subsequente substituição por uma lente artificial. O procedimento é realizado sob anestesia local e, em geral, leva cerca de 15 a 30 minutos para ser finalizado.

Existem diferentes técnicas cirúrgicas para a remoção da catarata, como a facoemulsificação, método considerado “padrão ouro” atualmente, e a extração extracapsular. O médico irá avaliar qual a melhor opção para cada caso, levando em consideração a gravidade da catarata e a saúde ocular do paciente.

Após a cirurgia, o paciente precisará usar colírios antibióticos e anti-inflamatórios para prevenir infecções e controlar a inflamação. A maioria dos pacientes pode retomar as atividades normais no dia seguinte à cirurgia, mas é importante evitar atividades físicas intensas e exposição a poeira e sujeira durante as primeiras semanas após o procedimento.

Prevenção da catarata

Embora a catarata seja uma condição comum que pode afetar qualquer pessoa, há algumas medidas que podem ser tomadas para ajudar a prevenir a sua ocorrência. Algumas destas ações incluem o não-tabagismo, a adoção de uma alimentação balanceada e nutritiva, a utilização de óculos escuros para evitar raios ultravioletas, o controle de doenças crônicas relacionadas, como a diabetes, e a realização de exames oftalmológicos de rotina, de maneira regular.

Para saber mais sobre a catarata, entre em contato agora mesmo com a equipe do CEMO e agende a sua avaliação com os nossos especialistas.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Centro de Medicina Oftalmológica – CEMO