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Crosslinking
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Procedimento oftalmológico é recomendado para combater a ceratocone

Também conhecido como cirurgia de córnea, o crosslinking é um procedimento oftalmológico utilizado para tratar a ceratocone. Esta é uma condição ocular que afeta a córnea, tornando-a mais fina. Pacientes com ceratocone tendem a ver a córnea se curvar para fora, o que pode provocar uma vista distorcida e embaçada.

Nesse sentido, o crosslinking age como uma cirurgia de correção ocular, auxiliando a controlar os avanços da doença, que, uma vez não tratada, pode até mesmo provocar um rompimento da córnea, provocando dor intensa e perda da visão, com consequente necessidade de transplante de córnea.

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Como é realizado o crosslinking?

Durante o procedimento de crosslinking, o oftalmologista aplica um colírio de riboflavina (vitamina B2) na córnea do olho afetado. A substância é colocada na superfície da córnea por cerca de 30 a 60 minutos, a depender da espessura da córnea.

Na sequência, o olho é exposto à luz ultravioleta por aproximadamente meia hora enquanto o médico monitora a reação da córnea. Durante a fase da exposição, a riboflavina absorve a luz ultravioleta e estimula a formação de novas ligações entre as fibras de colágeno na córnea.

Essa reação torna a córnea mais forte e mais resistente à deformação, ajudando a evitar que o ceratocone progrida e reduzindo a necessidade de transplante de córnea em quadros mais avançados da doença.

O crosslinking é, em geral, realizado em uma clínica ou hospital. Sem necessidade de hospitalização, trata-se de um procedimento ambulatorial, o que significa que o paciente pode voltar para casa no mesmo dia.

Em que casos é indicado?

O crosslinking é recomendado principalmente para pacientes com ceratocone em seus estágios iniciais, quando a deformação da córnea ainda não é muito grave. O objetivo do procedimento é fortalecer a córnea para poder evitar a progressão da doença e diminuir a necessidade de transplante de córnea em casos mais críticos.

Além disso, o crosslinking pode ser indicado para pacientes que apresentam uma progressão rápida do ceratocone, ou para aqueles que não podem ou não desejam fazer transplante de córnea.

No entanto, o crosslinking pode não ser adequado para todos os pacientes com ceratocone. Por exemplo, pacientes com córneas muito finas ou cicatrizes na região da córnea podem não ser candidatos adequados para o procedimento. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo oftalmologista.

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Cuidados após a cirurgia

Os cuidados pós-cirúrgicos são fundamentais para garantir uma recuperação rápida e sem complicações. É natural que, encerrado o procedimento, o paciente sinta algum desconforto no olho, além de vermelhidão e sensibilidade à luz. Contudo, esses sintomas desaparecem em alguns dias.

Para tanto, é necessário utilizar os colírios prescritos pelo médico, já que estes ajudam na prevenção de infecções e inflamações. Também é importante evitar o ato de coçar os olhos, que, além de poder trazer contaminação, pode retardar o processo de cicatrização. O paciente também deve utilizar óculos escuros para proteger os olhos da luz do sol.

Além disso, costuma ser recomendado que a pessoa evite atividades físicas intensas, como esportes de alto rendimento, como forma de prevenir possíveis lesões na córnea. O uso de maquiagem também é vedado no processo de recuperação do crosslinking — ao menos na primeira semana.

Em resumo, é preciso seguir todas as orientações médicas durante a fase recuperatória. Em casos em que surgirem complicações ou anormalidades durante essa etapa, é altamente recomendado buscar o auxílio do oftalmologista o quanto antes.

Quais os resultados do crosslinking corneano?

Alguns dos principais resultados aguardados após a realização do crosslinking podem ser elencados abaixo:

  • Melhora na visão: o procedimento pode ajudar a melhorar a visão de pacientes com ceratocone, reduzindo o astigmatismo e melhorando a nitidez da visão;
  • Estabilização da progressão do ceratocone: o procedimento ajuda a conter a progressão da doença;
  • Descarte da necessidade de transplante de córnea: em alguns casos, o crosslinking pode ajudar a evitar a necessidade dessa cirurgia, considerada mais invasiva.

Apesar de tantos benefícios, é importante dizer que, como em qualquer procedimento médico, existem riscos associados ao crosslinking, como dor, sensibilidade à luz, infecção e problemas de cicatrização. Por esse motivo, é essencial procurar por profissionais altamente capacitados para a realização do procedimento e seguir todas as recomendações médicas.

Para saber mais informações sobre o crosslinking e outras formas de tratamento da ceratocone, entre em contato com a equipe do CEMO e agende agora mesmo a sua avaliação.

 

Fonte:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

O CEMO Osasco é uma clinica localizada no centro de Osasco, em São Paulo. Realizamos consultas e tratamentos de oftalmologia para todas as idades