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Cirurgia de estrabismo
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
4 min. de leitura

Procedimento cirúrgico visa corrigir o estrabismo, condição em que os olhos não estão alinhados corretamente

O estrabismo é um distúrbio ocular em que os olhos não estão alinhados corretamente. Isso significa que um ou ambos os olhos podem se desviar para dentro, para fora, para cima ou para baixo, em relação ao outro olho.

A condição pode ocorrer em qualquer idade e ser constante ou intermitente. Quando um olho se desvia, o cérebro pode começar a ignorar as informações visuais do olho desviado e se concentrar apenas naquele que está alinhado. Isso pode levar a problemas de visão, como ambliopia (“olho preguiçoso”) ou visão dupla.

As causas do estrabismo podem ser diversas, incluindo problemas neurológicos, musculares ou oftalmológicos. O tratamento precoce é importante para prevenir problemas de visão a longo prazo, e uma das principais alternativas existentes é a cirurgia de estrabismo.

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Quando é indicada a cirurgia?

A cirurgia de estrabismo é geralmente indicada quando o problema ocular é constante e não pode ser corrigido com óculos, terapia ocular ou outras medidas não cirúrgicas. Além disso, o procedimento pode ser recomendado em casos de estrabismo que causam diplopia (visão dupla) frequente ou interferem significativamente na capacidade de uma pessoa de executar atividades diárias, como dirigir ou ler.

Como é feita a cirurgia de estrabismo?

A cirurgia de estrabismo é um procedimento cirúrgico normalmente conduzido por um oftalmologista especializado em cirurgia ocular. Em geral, a cirurgia é realizada sob anestesia geral, embora, em alguns casos, a anestesia local possa ser suficiente.

Durante a operação, o médico ajusta a posição dos músculos oculares que controlam o movimento dos olhos. Isso pode envolver o encurtamento ou o relaxamento dos músculos oculares, a mudança da posição deles ou até mesmo sua remoção parcial. O procedimento, geralmente, dura cerca de uma hora, mas pode ser mais longo ou mais curto, dependendo da complexidade do caso.

Após o procedimento cirúrgico, os pacientes são monitorados para garantir que não haja complicações e costumam receber alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte. É importante destacar que a cirurgia de estrabismo pode ter riscos e efeitos colaterais, como qualquer procedimento cirúrgico.

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Recuperação: cuidados no pós-operatório

Como qualquer outro procedimento cirúrgico, é extremamente necessário que os pacientes sigam, com rigor, as orientações médicas para que o processo de recuperação seja mais saudável e eficiente.

Uma das principais etapas recuperatórias é o uso correto dos medicamentos receitados pelo oftalmologista. Em geral, o especialista indica uma medicação útil para o controle da dor e para a prevenção de possíveis infecções.

Também é recomendado que se evite coçar ou esfregar os olhos após a cirurgia. Além de causar irritação na área operada, a prática pode provocar danos ao tecido e levar possíveis bactérias para a região.

É possível também que o médico recomende a utilização de óculos escuros, como forma de proteger os olhos da luz solar direta e evitar irritação. Não é indicado que o paciente pratique atividades extenuantes, como o levantamento de objetos pesados, corrida ou exercícios físicos de alto rendimento, por ao menos uma semana depois da cirurgia de estrabismo.

Também é necessário seguir, com cautela, as instruções de higiene fornecidas pelo médico, como a limpeza cuidadosa da área operada com água e sabão neutro. Outra recomendação assertiva durante a fase pós-cirúrgica é o acompanhamento com o cirurgião, para que ele possa avaliar se a recuperação vem tendo o progresso aguardado. O acompanhamento também é necessário para que o médico possa detectar precocemente o surgimento de qualquer problema.

Por fim, é importante que o paciente busque repouso e descanso depois da cirurgia, uma vez que atividades desgastantes podem prejudicar o processo de recuperação e cicatrização.

Quais os riscos?

Os riscos em uma cirurgia de estrabismo são considerados muito raros. No entanto, ainda estamos falando de um procedimento invasivo, o que significa que as possíveis complicações não são inexistentes. Portanto, podemos dizer que os possíveis riscos incluem:

  • Sangramento: pode ocorrer sangramento excessivo durante ou depois da cirurgia, o que pode levar a uma diminuição temporária da visão ou visão embaçada;
  • Infecção: esta é uma complicação potencialmente grave que pode ocorrer após a cirurgia e pode exigir tratamento adicional;
  • Visão dupla: é possível que a cirurgia de estrabismo não corrija completamente o estrabismo ou possa levar à visão dupla;
  • Lesão do músculo ocular: pode ocorrer lesão do músculo ocular durante a operação, o que pode afetar a capacidade de movimentação do olho;
  • Complicações da anestesia: a anestesia geral pode provocar complicações, como náusea, vômito, reações alérgicas ou problemas respiratórios.

É de fundamental importância conversar com o seu médico sobre todos os riscos existentes antes da realização do procedimento. Como se trata de uma cirurgia, é natural que o especialista solicite exames para avaliar a saúde geral do paciente antes da operação.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

O CEMO Osasco é uma clinica localizada no centro de Osasco, em São Paulo. Realizamos consultas e tratamentos de oftalmologia para todas as idades