Conheça os tipos, sintomas e tratamentos da doença
A catarata é uma alteração ocular que leva à perda de transparência do cristalino, lente que fica atrás da íris. Trata-se de um problema geralmente relacionado à idade – mais comum em pessoas acima dos 55 anos –, mas que pode ser causado por diferentes fatores e, se não tratado, levar à perda da visão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo.
Existem quatro tipos de catarata. No texto a seguir, saiba quais são eles, como diagnosticar e tratar o problema.
Quais os sintomas da catarata?
Quando a catarata está em seu estágio inicial, ela pode não apresentar nenhum sintoma, porém, à medida que o quadro se agrave, a catarata pode causar alterações na visão, como:
- Visão turva ou embaçada;
- As cores parecem desbotadas;
- Dificuldade para enxergar à noite;
- Sensibilidade à luz;
- Visão dupla;
- Pontos luminosos ao redor da visão;
- Presença de um halo ao redor das luzes;
- Necessidade de alterar o grau dos óculos ou das lentes de contato com frequência.
Quais são os tipos de catarata?
Existem quatro tipos de catarata. São eles:
Catarata senil
É o tipo de catarata mais comum e está relacionado à idade. Com o avançar dos anos, o cristalino vai envelhecendo e perdendo sua transparência, o que vai impactando a visão. Este tipo de catarata costuma surgir em pessoas a partir dos 55 anos de idade.
Catarata congênita
Este tipo de catarata está presente desde o nascimento e está associado a fatores genéticos, alterações cromossômicas ou infecções durante a gestação.
Catarata secundária
Este tipo de catarata está associado a doenças oculares, como uveíte, glaucoma e miopia, ou ao uso de medicamentos, como anti-inflamatórios ou corticoides.
Catarata traumática
Trata-se de um tipo de catarata que surge após algum evento traumático, como lesão ocular, perfuração ou tratamento realizado com radiação.
Diagnóstico e tratamentos dos tipos de cataratas
O diagnóstico da catarata é feito por meio do histórico médico do paciente e dos sintomas apresentados, além de alguns exames que podem ser solicitados. Dentre eles, destacam-se:
- Teste de acuidade visual;
- Exame com lâmpada de fenda, que permite avaliar as estruturas localizadas na frente do olho, como íris e córnea;
- Exame de retina (feito com a pupila dilatada com o uso de um colírio);
- Tonometria de aplanação (avalia a pressão intraocular).
O único tratamento para qualquer tipo de catarata é a cirurgia. O procedimento é rápido e indolor. Conhecido como facoemulsificação, consiste na destruição do cristalino opaco em pequenos pedaços – com o auxílio de um ultrassom – que serão em seguida aspirados.
Realizada essa etapa, o cirurgião implanta um cristalino artificial, chamado lente intraocular, no olho. A cirurgia de catarata é realizada com o paciente anestesiado e, na grande maioria dos casos, o paciente volta a enxergar nitidamente depois do procedimento. A recuperação completa da cirurgia leva de quatro a oito semanas e, depois do procedimento, a catarata não volta mais.
Como prevenir a catarata?
Dependendo do tipo de catarata, ela pode ser prevenida com algumas ações, como:
- Usar óculos escuros e chapéu com aba larga para proteger os olhos dos raios solares;
- Ao utilizar ferramentas elétricas ou praticar certos esportes, usar óculos de proteção;
- Não fumar;
- Ter uma dieta rica em legumes, frutas e verduras;
- Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Manter controladas doenças como diabetes ou outras condições crônicas;
- Consultar um oftalmologista regularmente para realizar os exames de rotina.
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Fontes: