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Cirurgia de astigmatismo: quando é a melhor opção?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
14/11/2024
3 min. de leitura

Embora a cirurgia seja uma solução eficaz para o astigmatismo, nem todas as pessoas precisam realizar o procedimento

A cirurgia de astigmatismo corrige definitivamente os problemas relacionados à condição na vista, porém, nem sempre ela é a opção mais viável. Como em toda cirurgia, existem alguns riscos, ainda que pequenos, como infecções, desconforto pós-operatório, mudanças temporárias na visão, e, mais raramente, a necessidade de um segundo tratamento. Pensando nisso, algumas alternativas menos invasivas acabam sendo ótimas opções para muitos pacientes.

O que é o astigmatismo?

O astigmatismo é um erro de refração do olho que impede a formação de um ponto focal nítido na retina. Isso acontece por conta de uma curvatura irregular da córnea ou do cristalino, fazendo com que a imagem de um ponto seja percebida como uma linha, causando distorção visual tanto para objetos próximos quanto distantes.

Essa é uma condição que pode se desenvolver isoladamente ou em conjunto com outros problemas oculares, como miopia ou hipermetropia. Além disso, a gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa e com o passar do tempo.

Tratamentos para astigmatismo

A cirurgia de astigmatismo nem sempre é necessária para que o paciente continue tendo qualidade de vida. Veja agora alguns métodos não cirúrgicos.

Métodos não cirúrgicos

O tratamento não cirúrgico mais comum para o astigmatismo é o uso de óculos ou lentes de contato, que são opções efetivas para corrigir a curvatura desigual da córnea ou do cristalino, melhorando a qualidade da visão.

Os óculos são mais comuns, especialmente em casos mais leves, já as lentes de contato (rígidas ou tóricas) são recomendadas em casos mais específicos. Ambos os métodos podem e devem ser ajustados conforme as mudanças no grau de astigmatismo com o passar dos anos.

Quando considerar a cirurgia?

Normalmente, a cirurgia de astigmatismo é considerada em dois cenários: dificuldade de adaptação ou ineficiência dos métodos não invasivos, ou o desejo de ter uma solução mais rápida e definitiva. De qualquer forma, é importante que o paciente converse com o médico para saber exatamente quais são os riscos envolvidos em seu caso específico.

Converse com um médico e tenha o diagnóstico correto!

Tipos de cirurgia de astigmatismo

Entre os tipos de cirurgia de astigmatismo, estão as tradicionais cirurgias a laser, além de um método de implantes de lentes intraoculares. Confira mais detalhes a seguir.

Cirurgia a laser (LASIK e PRK)

Utilizam lasers de alta precisão para remodelar a córnea e corrigir o erro refrativo. O LASIK cria um flap na córnea para expor a camada interna, onde o laser age para corrigir o astigmatismo. Já o PRK, ao invés de criar o flap, remove diretamente o epitélio da córnea antes de aplicar o laser.

Embora a recuperação do LASIK seja mais rápida, o PRK é indicado para pacientes com córneas mais finas. Ambos os procedimentos são eficazes e duram poucos minutos.

Implantes de lentes intraoculares (ICL)

Essa cirurgia de astigmatismo é indicada para pacientes com graus elevados da condição ou que não são elegíveis para cirurgia a laser. Nessa técnica, uma lente especial é inserida dentro do olho, atrás da íris, corrigindo o astigmatismo permanentemente. Além disso, o procedimento é reversível e preserva a córnea. Diferente das lentes de contato, as ICLs são colocadas internamente e não precisam de manutenção.

Quem é um bom candidato para a cirurgia de astigmatismo?

Bons candidatos para a cirurgia de astigmatismo são pessoas que:

  • Têm alto grau de astigmatismo;
  • Não desejam depender de óculos ou lentes de contato;
  • Possuem córneas saudáveis, aptas aos procedimentos;
  • Têm boa saúde geral, permitindo fácil cicatrização e recuperação;
  • Possuem astigmatismo estável, sem grandes alterações recentes.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia